Temos uma visão usual sobre idolatria, definimos vendo-as apenas de um ponto de vista, pouco nos damos a oportunidade de olhar por outro ângulo, por outros pontos essenciais de se ver, para então podermos avaliar e julgar algo com sutileza e veracidade, nossa limitada visão geralmente alcança os deuses, valores, idéias, objetos, pessoas famosas, animais, bandas de musica, dentre outros meros e desprezíveis ídolos. Porém pouco se observar-se {percebe se} o nascimento do indiscreto e implacável domesticado ídolo mEU.
SE ANALISE –SE, A SI MESMO (risos) e notem que no exato momento que surge um “EU” em você; acorda por mais remota que aparenta ser, a possibilidade do “EU” ser PREposto à 1º (primeiro) lugar, tipo: o eu da primeira pessoa do singular do nosso português, que briga com o sol para ser o centro do universo; de mesmo modo está nosso(s) “EU´s” a querer na verdade não ser apenas, nada mais nada menos o centro do universo, mas como eu falei um pouco a cima, ser PREPOSTO à isto, querendo ser não um deus, mas O próprio Deus.
Lúcifer, confiou demais no seu “EU”, adorou seu “EU”. (Is. 14:14 - Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo".) Mas caiu, e no Éden ensinou o homem a idolatrar-se, (Gn. 3:5 - Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal".) Digamos de passagem esse “EU” agrada ambos exemplos citados e pode ser facilmente encontrado em muitos de seus agrados também.
Assim, desde o nossos antepassados, creio que até nosso derradeiro filho, será ensinado a pensar por este “EU” maquiavélico, ou você nunca questionou alguém ou até mesmo a si, sobre este eu, e obteve uma resposta ecoando do tipo: “Eu sou eu mesmo”, “dependo de mim”, “eu sou meu guia; mentor; mestre, meu guru” . Até assumimos o nosso(s) “EU´s”, mas não vemos o perigo eminente da idolatria de mim mesmo.
Ai mora, o desamor que consigo trás todas as suas mazelas incluindo a idolatria.
0 comentários:
Postar um comentário