CAPITALISMO A POESIA DE BAAL

E ai, vai se entregar ou está tentando sair?
Quanto ganhou? Quanto gastou?
Ira continuar ou continuará insistir que está a se esquivar?
Está a iludir ou a auto se enganar?
Vai persistindo ou permanecera a desistir sem tentar?
Está tão perdido que não pára para pensar, não sabe onde; e se vai chegar...
Única coisa realmente de certa é que é inútil este lugar, que movido a outras certezas incertas continuará caminhando para concluir que chegou a um lugar ainda mais fútil, e no fim vai novamente se decepcionar;
Decepcionar-se com a ilusão que insensibilizou a mente para cegar o coração, que seqüestrou a razão, o veredicto desta condenação foi para que não percebesse as coisas que realmente são valiosas; essas que costumavam perambular; ir e vir, as que os olhos sempre viram, mas nunca conseguiram notar...
Se decepcionar com o desprezo que costumou domar com o seleto propósito de fazer eu não perder a oportunidade de perder uma oportunidade em agarrar aquilo que preciso acariciar; amar.
Quantos sins racionais se tornaram nãos emocionais por bel prazer?
E tantos outros nãos amorosos se transformaram em sins egoístas e interesseiros?
Uma peça de griff ou gestos mudos em cada farol?
A excelência que aproxima a igualdade geral ou as guerras por cobiça exclusivista?
Amor ao próximo ou a si mesmo?
Até quando iremos desperdiçar uma outra chance de mudar?

“a vida e suas simplicidades são muito mais valiosas; e nos prostramos diante de coisa tão, banal, fútil e desprezível. NÃO AO CAPITALISMO, SIM À VIDA.

O topo, “figurado na pirâmide” muitas vezes não passa de uma placa intencionalmente invertida, numa via onde subir na vida é o mesmo que descer no caráter.