EDUCAÇÃO, sERÁ?

Hoje é meu aniversário, todos os convidados começaram a chegar, me parabenizam e entregam seu (meu) presente, e eu abro cada um deles com expectativa imensa, e no desembrulhar de cada um surgem sorrisos de rasgar a boca, sorrisos amarelos e sorrisos de graças, há vários tons de sorrisos sendo liberados ao ar, então no decorrer da festa aquele presente que eu mais gostei, está ali, em cima de um armário e um alguém por infelicidade, o derrubou e com a queda o fez em pedaços, quebrou; então essa pessoa me pediu mil desculpas e disse que iria comprar outro para repor minha perda, mas nesse dia eu respondi com aquele famoso: “não precisa” (sabemos que não é uma coisa necessária, pois não dependemos do presente para sobreviver, muitos menos para viver), mas aquele “não precisa” é algo que por dentro pode está exclamando “Quero ver se vai comprar mesmo”, (sejamos sincero isso acontece às vezes, não é uma norma a ser seguida, mas acontece) agora me respondam “aquele “não precisa” foi uma forma educada de agir perante a situação?”.

Essa tal educação, comparasse a uma mentira escabrosa? Pois na minha concepção, mentira é mentira... Assim como roubar dez milhões de reais de um banco, e/ou roubar um real de um vizinho para jogar vídeo game, resulta por meios diferentes num mesmo fim, “roubo”.

Acho, tendo quase certeza, que quando dizemos que falamos algo “só por educação” não dizemos nada mais do que “mentimos e encobrimos com algo que já se tornou normal”, isso nos foi empregado com tamanha sutileza que nem percebemos que acabamos de mentir, tornou-se algo habitual, e isso é normal para um cristão?

Agora vem o “porque” da questão!

Respondam-me porque, não podemos decepcionar alguém com uma resposta sincera ou até mesmo com silencio, (feio, porem verdadeiro) mas decidimos optar por responder muitas vezes com um “não precisa”, (bonito "educado", porem falso) e por conseqüência acabamos decepcionando outro alguém, que não merece por hipótese alguma ser decepcionado, um exemplo vivo é um alguém tão especial como Jesus.
Parem um pouco e pensem nos incontaveis detalhes que acabamos aderindo como pequenos escapes para um cotidiano mais sociável, porem muito menos santos ou santificados.

“Aos contador de pequenas mentiras, haverá sempre à imensidão de um eterno inferno a te esperar”